Projeto Pedagógico do Curso

O aluno egresso do Curso de Graduação em Engenharia de Computação do CEFET-MG
deve se constituir em um profissional com sólida formação científica e tecnológica no
campo da Engenharia de Computação, capaz de compreender, desenvolver e aplicar
tecnologias, com visão reflexiva, crítica e criativa, e com competência para
identificação, formulação e resolução de problemas, comprometido com a qualidade de
vida numa sociedade cultural, econômica, social e politicamente democrática, justa e
livre; visando o pleno desenvolvimento humano aliado ao equilíbrio ambiental.
Cabe ressaltar que as competências e habilidades que o aluno egresso poderá exercer no
mercado de trabalho são pertinentes a uma formação que incluiria o cumprimento
integral das quatro vertentes sugeridas neste Projeto Pedagógico – Redes e Sistemas
Distribuídos, Engenharia de Software, Sistemas e Processos Produtivos e Sistemas
Inteligentes – o que certamente não seria a prática para a maioria dos alunos. Assim,
essas características e habilidades dos egressos deverão variar significativamente em
função da combinação de disciplinas e atividades optativas realizada pelo aluno.
Além disso, deve-se considerar que o Curso de Graduação em Engenharia de
Computação, como qualquer outro curso de graduação, propicia a formação
“necessária” do aluno que, face aos avanços científicos e tecnológicos, via e regra, não é
a formação “suficiente”; esta última somente poderá ser construída ao longo do
exercício profissional do aluno egresso. Possíveis competências e habilidades do aluno
egresso e funções que ele possa vir a exercer, podem se tornar pertinentes apenas ao
longo de sua carreira profissional, em decorrência de cursos de pós-graduação e/ou de
aperfeiçoamento que venha a realizar, da experiência própria adquirida no mercado de
trabalho, ou da maturidade inerente ao desenvolvimento do ser humano.
Tendo em mente estas considerações, o Curso de Graduação em Engenharia de
Computação CEFET-MG foi concebido, planejado e estruturado para formar um
profissional que, no campo científico e tecnológico, seja capaz de:
a. desenvolver uma sólida base em Matemática, Física, Ciência da Computação,
além da capacidade de inter-relacionar e construir conhecimento a partir desta
base;
b. desenvolver e aplicar conhecimentos lógicos, matemáticos, científicos,
tecnológicos e instrumentais no campo profissional;
c. utilizar a Matemática, a Física, a Ciência da Computação, conhecimentos de
tecnologias modernas no apoio à construção de produtos ou serviços – em
software e/ou hardware – seguros, confiáveis e de relevância à sociedade;
d. desenvolver novas tecnologias, a partir das tecnologias já estabelecidas, visando
à geração de produtos e serviços como mencionado no item 3;
e. identificar, formular e resolver problemas relacionados à Engenharia de
Computação quantificando e avaliando a potencialidade técnica e econômica de
tais soluções;
f. desenvolver capacidade técnica que permita avaliar e aproveitar oportunidades e
necessidades regionais, nacionais e globais no sentido de atender demandas
econômicas, políticas e sociais;
g. planejar, supervisionar e coordenar projetos na área da Engenharia de
Computação;
h. capacidade de compreender e interagir com o ambiente no qual os produtos e
serviços, por ele projetado ou construído, irão operar;
i. desenvolver e aplicar métodos, técnicas e ferramentas computacionais na
solução de problemas técnicos;
j. supervisionar, coordenar, orientar, planejar, especificar, projetar e implementar
ações pertinentes à Engenharia de Computação e analisar os resultados;
k. interpretar e desenvolver comunicação gráfica;
l. desenvolver e aplicar modelos na Engenharia de Computação;
m. conceber e realizar experimentos e práticas investigativas com capacidade para
analisar os resultados e tomar decisões;
n. conhecer e aplicar normas técnicas na área de atuação profissional do
Engenheiro de Computação;
o. enquanto que, no campo do desenvolvimento humano e social, seja capaz de:
p. compreender e desenvolver uma visão sistêmica do ambiente e dos processos em
que atua;
q. desenvolver capacidade de comunicação interpessoal, leitura, redação,
interpretação e representação simbólica e gráfica;
r. interagir e de se comunicar com profissionais da área de computação e
profissionais de outras áreas no desenvolvimento de projetos em equipe;
s. trabalhar em equipes multidisciplinares e interdisciplinares;
t. compreender a necessidade e desenvolver a postura de permanente busca da
atualização e de aprendizagem continuada nos campos profissional e técnicocientífico;
u. abordar e solucionar problemas de Engenharia de Computação considerando, de
forma crítica e integrada, os aspectos humanos, políticos, econômicos,
ambientais, éticos, sociais e culturais;
v. desenvolver a capacidade de liderança, de empreendedorismo e de
gerenciamento;
w. desenvolver a criatividade e a visão crítica e reflexiva em relação à sua prática
profissional;
x. conhecer, avaliar e estar preparado para atuar de acordo com a legislação
profissional da Engenharia de Computação;
y. conhecer e aplicar a ética e responsabilidade profissional e avaliar o impacto de
suas atividades no contexto social e ambiental;
z. atuar no campo profissional comprometendo-se com a realidade social e as
necessidades ambientais.

“A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o
profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício
das seguintes competências e habilidades gerais:
I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos,
tecnológicos e instrumentais à engenharia;
II - projetar e conduzir experimentos e interpretar
resultados;
III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e
processos;
IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar
projetos e serviços de engenharia;
V - identificar, formular e resolver problemas de
engenharia;
VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e
técnicas;
VI - supervisionar a operação e a manutenção de
sistemas;
VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção
de sistemas;
VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita,
oral e gráfica;
IX - atuar em equipes multidisciplinares;
X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade
profissionais;
XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no
contexto social e ambiental;
XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de
engenharia;
XIII - assumir a postura de permanente busca de
atualização profissional.”

Os pressupostos que orientam a metodologia de ensino do Curso de Engenharia de
Computação são norteados pelos princípios da Instituição estabelecidos no Plano de
Desenvolvimento Institucional – PDI – e no Projeto Pedagógico Institucional – PPI.
Em geral, a metodologia de ensino do curso tem por objetivo estimular o
questionamento, o surgimento de novas ideias, a inquietação, a dúvida e a procura de
novas formas de se resolver problemas reais e o trabalho em equipe. Além disso, os
alunos são estimulados a buscarem o conhecimento e a prática da leitura, e a aplicação
prática dos conceitos discutidos em sala.
2.13.1. Implantação das atividades de ensino, pesquisa e extensão
O currículo do curso é organizado de modo a desenvolver atividades através dos Eixos
de Conteúdos e Atividades com foco no perfil desejado do egresso. Neste sentido,
destaca-se os seguintes aspectos:
a. na concepção do Curso de Engenharia de Computação, um enorme ênfase foi
dada à questão da flexibilidade curricular, visando proporcionar ao aluno a
efetiva possibilidade de construir, dentro de certos limites, seu próprio currículo.
Assim, 990 horas/aula – aproximadamente 23% da carga horária plena do curso
(4380 horas/aula) – são de disciplinas e/ou atividades optativas, sendo que o
aluno deverá ser orientado pela Coordenação de Curso (ou por professores
especificamente designados para esta finalidade) no sentido de direcionar sua
formação profissional ao escolher as disciplinas e atividades optativas;
b. aliada à questão da flexibilidade curricular, está a questão da redução do tempo
em sala de aula e valorização de atividades de caráter científico-tecnológico,
extensionista e de prática profissional. Nesse sentido, 450 horas/aula – cerca de
10% da carga horária plena do curso (4380 horas/aula, incluindo o Estágio
Supervisionado) – são de atividades curriculares optativas, sendo que o aluno
deverá ser orientado pela Coordenação de Curso (ou por professores
especificamente designados para esta finalidade) no sentido de escolher as
atividades mais pertinentes à formação profissional que deseja para sua carreira;
c. define-se um número máximo de carga horária de disciplinas/atividades
optativas permitida por eixo ou conjunto de eixos, com isso pretende-se manter
um perfil balanceado de disciplinas/atividades, evitando um desnível ou uma
tendência inadequada na escolha de disciplinas do curso pelo aluno;
d. cabe ao Colegiado de Curso o planejamento da oferta de disciplinas optativas e
ao estudante a escolha das disciplinas optativas a cursar dentro dos limites
estabelecidos;
e. nos eixos 1 e 2, são construídos os fundamentos matemáticos e físicos para a
Engenharia de Computação. Tais conteúdos são ministrados nos primeiros
períodos do curso e tem por objetivo proporcionar ao aluno uma sólida base
teórico-conceitual para o desenvolvimento dos demais conteúdos do curso;
f. a sólida formação em conteúdos básicos da Engenharia de Computação está
alicerçada – principalmente, mas não apenas – no eixo 3 do curso; onde são
construídos os fundamentos conceituais para aplicação nos demais eixos
g. os eixos 4, 5, 6 e 7, fornecem os elementos de formação profissional específica
do curso. Destes, os eixos 4, 5 e 7, caracterizam, a grosso modo, as três vertentes
de formação profissional do Engenheiro de Computação contempladas na
presente proposta: Redes e Sistemas Distribuídos, Engenharia de Software e
Sistemas e Processos Industriais, respectivamente. Enquanto o eixo 6
caracteriza-se por se constituir num eixo de conteúdos essencialmente
interdisciplinares que, assim sendo, podem ser aplicados, de modo
complementar, a quaisquer dos eixos 4, 5 ou 7;
h. o eixo 8 tem, por um lado, o objetivo de promover a avaliação crítica dos
aspectos humanos e sociais relacionados à Engenharia de Computação, e, por
outro lado, desenvolver no estudante visão sistêmica das questões relacionadas à
engenharia e tecnologia e capacidade de desenvolvimento gerencial,
empreendedora com visão ética das questões relacionadas à engenharia;
i. o desenvolvimento de habilidades que envolvem identificação e formulação de
problemas, aplicação de ferramentas computacionais, desenvolvimento e
aplicação de modelos na engenharia constituem objeto de atividades planejadas
pelos professores nas disciplinas, envolvendo um trabalho conjunto integrado ao
eixo no qual a disciplina se vincula;
j. as disciplinas de laboratório devem ser planejadas de modo a integrar
conhecimentos de mais de uma disciplina possibilitando a prática da
interdisciplinaridade. Busca-se evitar a prática da fragmentação e isolamento dos
conhecimentos mediante promoção de atividades que integrem conteúdos de
eixo e inter-eixos;
k. o desenvolvimento de experimentos e práticas investigativas visando a
interpretação de resultados e tomada de decisões é objeto, principalmente, das
disciplinas de laboratório, o que não implica que outras disciplinas
essencialmente teóricas não tenham também esta meta;
l. o desenvolvimento da capacidade de comunicação e expressão em língua
portuguesa é uma prática que deve estar presente em cada eixo, devendo ter
ênfase específica e delineada em disciplinas como produção de texto
dissertativos, disciplinas do eixo 8 e produção de relatórios técnicos, em
disciplinas de laboratórios. O TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) e o
Estágio Supervisionado devem se pautar pela produção de relatórios e trabalhos
escritos com orientação específica de professores orientadores;
m. o desenvolvimento da capacidade de comunicação e expressão em língua inglesa
recebe uma atenção especial no currículo, mediante a oferta de 3 disciplinas
específicas no eixo 8. Essa atenção é creditada ao fato de que na área da
computação, embora possa se dizer o mesmo para outras áreas do conhecimento,
a língua inglesa é, de fato, a língua franca e, assim, as habilidades de leitura,
compreensão e escrita nessa língua são críticas para o engenheiro de
computação;
n. a produção técnica e científica está prevista no currículo, em atividades
desenvolvidas em várias disciplinas envolvendo trabalhos de pesquisa, relatórios
de atividades, relatórios de aulas práticas, bem como no TCC, no Estágio
Supervisionado e nas atividades optativas de Iniciação Científica e demais
atividades complementares;
o. serão incentivados desenvolvimento de trabalho em equipe ao longo do curso,
envolvendo inclusive trabalhos comuns entre disciplinas;
p. o curso tem como meta, desde o início, integrar o aluno no campo profissional,
através principalmente dos eixos 8 e 9, fornecendo uma visão geral e crítica da
engenharia e da tecnologia, através de disciplinas como Contexto Social e
Profissional da Engenharia de Computação, Filosofia da Tecnologia, Introdução
à Sociologia, Organização Empresarial A e Empreendedorismo, Gestão
Ambiental, Educação Corporal e Formação Humana, etc. Além disso, essa
integração também se dá mediante o desenvolvimento de atividades curriculares
opcionais, tais como: iniciação científica e tecnológica, atividades de prática
profissional desenvolvidas em Empresa Júnior, produção científica, participação
em seminários, etc.;
q. o fluxograma do curso é planejado de modo que a carga horária de conteúdos
obrigatórios é maior no início do curso e decresce, gradativamente, até o final do
curso. De modo reflexo, a carga horária de conteúdos optativos é menor no
início do curso e vai gradativamente crescendo até o final do curso;
r. conteúdos relacionados a gerenciamento e administração, normalização e
qualidade, organização empresarial, psicologia, direito, economia, metodologia e
redação científica são ofertados mais ao final do curso quando o estudante
encontra-se mais próximo de atuar no mercado de trabalho e de desenvolver as
atividades do TCC e do Estágio Supervisionado;
s. o Seminário Final de Estágio Supervisionado (no 10º período) tem como
objetivo geral promover a socialização das experiências dos estudantes no
mercado de trabalho, a ampliação do conhecimento das diversas áreas de
atuação do engenheiro e a avaliação crítica do campo de atuação profissional a
partir de situação concretas vivenciadas pelos estudantes;
t. o Seminário de Trabalho de Conclusão de Curso (no 9º e/ou 10 período) tem
como objetivo geral promover a integração de conhecimentos realizados pelos
estudantes na área da engenharia, a troca de experiências e comunicação desse
aprendizado e sua produção técnico-científica;
u. será incentivada a promoção de seminários internos voltados para temas de
engenharia e de ciência e tecnologia, de feiras e exposições de trabalhos de
alunos, de intercâmbio entre escolas, com aproveitamento para integralização
curricular, devidamente normatizada e avaliada pelo Colegiado do
Curso/Conselho de Graduação, como forma de ampliar conhecimentos no
campo profissional;
v. será oferecida a disciplina Introdução à Língua Brasileira de Sinais – Libras,
como optativa, em atendimento ao Decreto Nº 5.626, de 22 de Dezembro de
2005.
2.13.2. O Estágio Obrigatório e o Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) desenvolvido no curso de Engenharia de
Computação assumirá o formato estabelecido pela Resolução CGRAD -018/10, de 06
de junho de 2010, que regulamenta TCCs dos cursos de graduação do CEFET MG.
De acordo com a CGRAD, artigos 4º ao 6º, o TCC é desenvolvido em duas disciplinas
denominadas “Trabalho de Conclusão de Curso I” (TCC I) e “Trabalho de Conclusão de
Curso II” (TCC II), cada uma com duração de um semestre letivo, posicionadas na
Matriz Curricular, conforme o Projeto Pedagógico do Curso. A disciplina TCC I
corresponde à etapa de proposição, elaboração e redação do projeto de TCC, que será
apresentado e avaliado de acordo com as normas estabelecidas pelo Colegiado do
Curso. Na Disciplina TCC II, o projeto elaborado e aprovado na disciplina TCC I
deverá ser desenvolvido, apresentado na forma de monografia, incluindo uma exposição
oral, e avaliado por uma banca examinadora de acordo com as normas estabelecidas
pelo Colegiado do Curso.
As atividades de Estágio desenvolvidas no curso obedecerão a Resolução CGRAD –
004/09, de 11 de fevereiro de 2009, que define normas para a organização e a execução
dos estágios curriculares dos cursos de graduação do CEFET-MG.
2.13.3. Atividades Complementares
De acordo com a Resolução CEPE-24/08, as Atividades Curriculares Complementares
são todas as atividades optativas desenvolvidas pelo estudante extra-sala de aula, a
partir de seu ingresso no curso, à exceção das Atividades Complementares de Iniciação
Científica e Tecnológica, Monitoria, Extensão Comunitária e Prática Profissional.
São classificadas como Outras Atividades Complementares, conforme CGRAD-011/09:
I. Atividade desenvolvida em Empresa Júnior e Incubadora de Empresas, desde
que não sejam caracterizadas como Atividade de Extensão Comunitária.
II. Produção Científica e Tecnológica.
III. Participação e/ou Apresentação de Trabalhos em Seminários, Simpósios,
Palestras, Conferências, Fóruns, Encontros, Mostras, Exposições e em
Congressos (internacionais, nacionais e regionais), incluindo a Semana de C & T
e a META.
IV. Projeto Orientado, desde que não seja caracterizado como Atividade de Iniciação
Científica e Tecnológica ou de Extensão Comunitária.
V. Projeto Aplicado às Competições, desde que não seja caracterizado como
Atividade de Iniciação Científica e Tecnológica ou de Extensão Comunitária.
VI. Participação na Organização de Eventos.
VII. Participação em Programas de Intercâmbio cultural/estudantil.
VIII. Participação em Concursos de Monografia.
IX. Trabalho Interdisciplinar/multidisciplinar.
X. Visitas Técnicas.
XI. Representação estudantil em Colegiados de Curso, Departamentos ou
Conselhos.
XII. Gestão de Órgãos de Representação Estudantil.
XIII. Cursos de Línguas Estrangeiras, presenciais ou à distância.
2.13.4. Os Mecanismos para a Integração entre os Conteúdos e as
Atividades
A própria forma como os Eixos de disciplinas são propostos, leva a uma melhor
integração entre os conteúdos das disciplinas e as atividades do curso. Será previsto
horário de atendimento aos alunos por docentes vinculados aos Eixos de Conteúdos e
Atividades, em atividades que envolvem pesquisa, produção de texto, utilização de
recursos de informática e laboratórios.
2.13.5. Sistemas de Avaliação
No que se refere ao Curso de Graduação em Engenharia de Computação, o sistema de
avaliação a ser adotado, assim como as demais normas acadêmicas, será, naturalmente,
o mesmo que vigora atualmente no CEFET-MG, mais especificamente, a Resolução
CD-083/05, de 05/07/2005.

MONITORAMENTO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
No que concerne ao acompanhamento e avaliação do Projeto Pedagógico do Curso de
Engenharia de Computação, esta Comissão buscou manter-se em estrita conformidade
com a proposta de projeto pedagógico dos cursos de Engenharia Mecânica e Elétrica,
em andamento no CEFET-MG. Assim, para o acompanhamento e avaliação do Projeto
Pedagógico do Curso de Engenharia de Computação, considera-se necessário:
1. a normatização por parte do Colegiado de Curso e aprovação no Conselho de
Graduação;
2. focar a auto-avaliação interna do curso, abrangendo avaliação da estrutura, do
currículo e das práticas pedagógicas, dos docentes e dos discentes visando a
correção de rumos e a possibilidade de melhoria e avanços a partir do debate
entre os sujeitos do processo educativo;
3. considerar propostas de nivelamento e monitoramento dos ingressantes desde o
processo seletivo, particularmente nos primeiros períodos, de forma a contribuir
para o desenvolvimento de habilidades básicas necessárias ao estudante de
ensino superior de engenharia;
4. estabelecer parâmetros e instrumentos de avaliação da aprendizagem do aluno;
5. estabelecer procedimentos de acompanhamento das disciplinas, alunos e
professores que permitam a implementação de mecanismos de recuperação dos
alunos e revisão dos processos de ensino-aprendizagem, com base na avaliação
dos semestres anteriores;
6. definir orientação metodológica e ações pedagógicas, por meio de atividades de
educação continuada como cursos, oficinas, seminários interdisciplinares, em
atendimento às necessidades dos docentes e técnico-administrativos envolvidos
com o curso, no que se refere à elaboração de instrumentos de avaliação,
planejamento de atividades avaliação, estratégias dinamização da sala de aula,
além de técnicas de ensino, projetos, tutoria, uso de ferramentas digitais, etc.
7. planejar a realização, sistemática e periódica, de eventos como semana da
engenharia, feiras, mostras de trabalhos de alunos, seminários temáticos, etc.

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