Banca de DEFESA: AMANDA INÊS VIANA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : AMANDA INÊS VIANA
DATA : 25/03/2019
HORA: 14:30
LOCAL: Sala 330 do Campus I
TÍTULO:

APRENDIZAGEM DE INGLÊS COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA POR DESIGN – DESENVOLVIMENTO DE MULTILETRAMENTOS


PALAVRAS-CHAVES:

aprendizagem por design, inglês como língua estrangeira, desenvolvimento de multiletramentos, Geração Participativa.


PÁGINAS: 117
RESUMO:

O final do século XX e o início do século XXI testemunharam grandes mudanças na forma como interagimos e nos comunicamos, em grande parte devido ao uso de tecnologia digital. Com a sua democratização, as maneiras pelas quais as pessoas passam a produzir sentido em suas práticas sociais também se modificam (KRESS, 2006). Nesse contexto, Kalantzis e Cope (2009) e Cope e Kalantzis (2010) acusam o surgimento da Geração Participativa nas escolas, em função da postura agentiva e autônoma assumida cada vez mais pelos estudantes, rompendo com o paradigma tradicional autoritário de ensino, centrado na figura do professor, segundo o qual ensinar é transferir conhecimento. Com o intuito de compreender a produção de sentido feita atualmente por estudantes adolescentes no interior de Minas Gerais, propõe-se a realização desta pesquisa de natureza aplicada, abordagem qualitativa e orientação exploratória, proposta em formato de Estudo Multicaso. Contamos com a participação voluntária de nove estudantes de inglês entre 12 e 16 anos, matriculados em um curso livre na cidade de Matozinhos/MG. A pesquisa empírica deu-se por meio da coleta de dois vídeos caseiros criados em inglês pelos participantes, em dois momentos – início e final do semestre letivo, bem como da coleta de uma entrevista semiestruturada com cada um dos participantes ao final do semestre. Buscou-se identificar com essa análise: (1) como cada letramento manifestou-se nos vídeos; (2) se houve desenvolvimento dos multiletramentos pelos participantes e, em caso positivo, como e em qual fase da pedagogia do design isso ocorreu; e (3) se os participantes podem ser reconhecidos como pertencentes à Geração Participativa. Ao analisar comparativamente os vídeos 1 e 2, foi possível perceber que, de modo geral, na elaboração do vídeo 1, os participantes deixaram de observar as principais características do gênero perfil pessoal e as condições de produção textual em formato vídeo, privilegiando o modo de representação linguístico aos demais. Depois de vivenciarem os processos de conhecimento (COPE; KALANTZIS, 2012; 2015): ‘experienciar’, ‘conceituar’ e ‘analisar’, em que ouviram os colegas, os participantes produziram o vídeo 2, utilizando todos os outros modos de representação (KRESS; VAN LEEUWEN, 2006), de maneira mais equilibrada em relação ao uso do modo linguístico, superando, em maior ou menor medida, as deficiências da produção anterior. Finalmente, constatou-se que, no caso desta pesquisa, o que mais amplamente proporcionou o desenvolvimento de multiletramentos foi o processo de conhecimento ‘analisar’. Foi por meio dele que os participantes consolidaram o conhecimento teórico construído nas fases de ‘experienciar’ e de ‘conceituar’. Tal constatação parece evidenciar a importância singular que tem a reflexão na aprendizagem de uma língua estrangeira, conforme defendem, entre tantos outros, Arruda e Bambirra (2008) e Bambirra (2009). Ainda, foi possível caracterizar os participantes como representantes da Geração Participativa, uma vez que todos apresentaram pelo menos quatro das seis características que definem o conceito, conforme critérios de análise pré-estabelecidos.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - ANA ELISA FERREIRA RIBEIRO
Externo à Instituição - ELIANE MARCHETTI SILVA AZEVEDO - CEFET-MG
Externo ao Programa - LUCIANA APARECIDA SILVA DE AZEREDO
Presidente - MARIA RAQUEL DE ANDRADE BAMBIRRA
Notícia cadastrada em: 18/03/2019 15:58
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