Banca de DEFESA: GABRIELA FERREIRA REZENDE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GABRIELA FERREIRA REZENDE
DATA : 22/08/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 330 do Campus I
TÍTULO:

 

Análise discursiva dos papéis sociais de gênero no seriado Os Simpsons


PALAVRAS-CHAVES:

 

imaginários; estereótipos; papéis de gênero.


PÁGINAS: 135
RESUMO:

 

Antes mesmo do nascimento dos indivíduos e ao longo de toda vida, a característica gênero é considerada socialmente um fator essencial para traçarmos a trajetória de vida de um bebê e para construirmos certa expectativa (menina ou menino? rosa ou azul? frágil ou viril?). Para Santos (2010), o comportamento esperado de uma pessoa de um determinado sexo é fruto de convenções sociais acerca do gênero, essas ideias do que se espera de homens e mulheres são produzidas através das relações sociais. Diante dessas expectativas sociais acerca do homem e da mulher, o tema deste trabalho é a representação social de gênero no seriado Os Simpsons, seriado da TV americana conhecido pelo seu teor de criticidade. Ao longo deste trabalho, examinaremos a construção dos papéis atribuídos aos homens e as mulheres na sociedade que são representados ao longo do desenho (a partir dos imaginários instaurados no universo social). Pretende-se analisar a construção das estratégias sócio-discursivas (imaginário, ethos, interdiscurso) ao longo da narrativa de três episódios, a saber: Lisa e a boneca falante- 5ª Temporada, Episódio 14 (1994), Humofobia- 8ª Temporada, Episódio 15 (1997) e Grande Marge -14ª Temporada, Episódio 4 (2002) e investigaremos os efeitos de produção de sentido do desenho animado. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de natureza básica, realizada através de transcrição e análise de dados coletados. Para subsidiar a análise, nos basearemos nos conceitos propostos por Dominique Maingueneau (2014), Patrick Charaudeau (2013), Ruth Amossy (2005) e Steven Keslowitz (2007). Verificaram-se críticas a comportamentos marcados a respeito de como a mulher deve se comportar nas relações parentais da infância à vida adulta (brinquedos que reforçam estereótipos, atividades domésticas, relações sexuais, ditadura da beleza, necessidade de agradar o parceiro). Além da identificação do processo de criação de uma criança do sexo masculino, por vezes, arraigados em estereótipos machistas, verificou-se também interferências de estigmas referentes ao universo homo afetivo.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - CLAUDIO HUMBERTO LESSA
Presidente - GIANI DAVID SILVA
Externo à Instituição - MONICA SANTOS DE SOUZA MELO - UFV
Notícia cadastrada em: 14/08/2019 15:21
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