Banca de DEFESA: MÁRCIO TORRES GOTIERRE LOPES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MÁRCIO TORRES GOTIERRE LOPES
DATA : 26/09/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 333 do Campus I
TÍTULO:

Análise discursiva de narrativas de vida da pessoas com deficiência visual: (re) configurações identitárias e projeção de imagens de si


PALAVRAS-CHAVES:

Deficiência visual, discurso, narrativas de vida, ethos


PÁGINAS: 151
RESUMO:

No presente trabalho mergulharemos no espaço íntimo dos sentimentos e das memórias, pois a narrativa de vida (ou narrativa de si) não representa a simples materialização da fala, mas, além disso, é a modelação do mundo, do outro e de quem toma a palavra. Por isso, a proposta central da nossa investigação é compreender o processo de transposição do dizer ao discurso por meio das narrativas de vida da pessoa com deficiência visual. As narrativas de vida, a Teoria Semiolinguística, a dimensão argumentativa, o ethos e as facetas identitárias são os marcos teóricos basilares deste estudo. Por meio de uma minuciosa reflexão, questionamos se as narrativas de si e as estratégias discursivas nelas mobilizadas permitem-nos observar a construção de uma moldura para as experiências vividas e a reconfiguração identitária dos sujeitos portadores de deficiência visual a partir do exame dos marcadores lingüísticos enunciativos evidenciados nos relatos. Para responder a essa indagação, será realizada a aplicação de 4 entrevistas semi-estruturadas direcionadas a pessoas com deficiência visual, com idade entre 20 e 65 anos. Com média de no máximo (uma) 01 hora de duração, as entrevistas serão gravadas e transcritas para a elaboração das análises dos dados. A entrevista abarcará seis temas específicos em que os entrevistados serão convidados a refletir e dissertar: vida (infância, adolescência e fase adulta), relacionamentos (relações afetivas), trajetória escolar e profissional, inclusão e acessibilidade, políticas públicas e o contexto social, histórico e cultural das adversidades. A nossa hipótese vai ao encontro da premissa de que o deficiente visual, ao assumir a direção da sua voz, transpassaria para a esfera dos sentidos e poderia ser capaz de produzir, por meio de um sujeito enunciador constituído, um discurso que manifestaria um posicionamento contrário às cristalizações estereotípicas, criando, por fim, marcas identitárias de resistência e de reconfiguração da sua imagem.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - CLAUDIO HUMBERTO LESSA
Interna - MARIA RAQUEL DE ANDRADE BAMBIRRA
Externa à Instituição - MARIANA RAMALHO PROCÓPIO XAVIER - UFV
Externa à Instituição - RAQUEL LIMA DE ABREU AOKI - UFMG
Notícia cadastrada em: 19/09/2019 09:49
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