Banca de DEFESA: Gabriel Augusto de Carvalho

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Gabriel Augusto de Carvalho
DATA : 31/05/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 201, prédio 20, 2º andar, Campus II, Av. Amazonas, 7675, Belo Horizonte – MG
TÍTULO:

Precificação do Risco de Liquidez em Mercados Emergentes


PALAVRAS-CHAVES:

Efeito liquidez. Precificação de ativos. Fatores de precificação. Mercados emergentes. América Latina


PÁGINAS: 120
RESUMO:

A relação entre a liquidez das ações e seu retorno é um tema amplamente explorado na literatura a partir do trabalho seminal de Amihud e Mendelson (1986). Dentre os estudos desenvolvidos com essa temática, destaca-se a divergência de resultados entre os trabalhos desenvolvidos no contexto de mercados emergentes. Jun, Marathe e Shawky (2003) e Correia, Amaral e Bressan (2008) são exemplos de autores que encontram uma relação positiva entre liquidez e retorno, ao passo que Machado e Medeiros (2011) e Amihud et al. (2015) encontram uma associação negativa entre estas variáveis no contexto de mercados emergentes. Com isso, essa dissertação teve como objetivo geral verificar se a liquidez das ações é um fator de risco sistemático precificado nos mercados de capitais dos países emergentes da América Latina. A amostra inicial do estudo foi composta por todos os ativos negociados entre 1º junho de 1999 e 30 de junho de 2017 nos mercados dos países da América Latina que integravam o Emerging Markets Index da Morgan Stanley Capital International em agosto de 2018. Para mensurar a liquidez foram consideradas duas proxies alternativas, a saber: a Iliquidez Ajustada de Kang e Zhang (2014) e o índice Turnover Padronizado proposto por Liu (2006). Após calcular estas proxies, foi testada a inclusão de um fator para a liquidez referente a cada medida de liquidez nos modelos de três, quatro e cinco fatores. Ao empregar o teste de Gibbons, Ross e Shanken (1989) para avaliar os resultados dos modelos, observou-se que, em geral, os modelos que contavam com a presença de um fator para a liquidez apresentaram um melhor poder preditivo, sendo que os modelos com o fator construído a partir do Turnover Padronizado apresentaram um maior poder de explicação em comparação aos modelos com a adição de um fator para a liquidez fundamentado na Iliquidez Ajustada. Os resultados destes modelos foram robustos em relação ao efeito janeiro e, quando considerada a amostra segmentada em dois períodos iguais, foi evidenciado que a liquidez se tornou um fator mais significativo na segunda metade da janela temporal. Quando estimadas as regressões cross-section, ou modelos do segundo passo, os resultados apontaram que nenhum modelo foi capaz de explicar o excesso de retorno médio dos portfólios LHS. Além disso, o maior coeficiente de determinação obtido para estes modelos referia-se ao modelo de cinco fatores com a adição do fator construído a partir da Iliquidez Ajustada.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANTÔNIO ARTUR DE SOUZA - UFMG
Interno - FELIPE DIAS PAIVA
Presidente - HUDSON FERNANDES AMARAL - UFMG
Interno - JULIANO LIMA PINHEIRO - UFMG
Interna - LAISE FERRAZ CORREIA
Notícia cadastrada em: 17/05/2019 18:10
SIGAA | Diretoria de Tecnologia da Informação - DTI - (31) 3319-7000 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - vm-sig-app-06.ditic.sgi.cefetmg.br.inst6