Banca de DEFESA: Cláudia Faria Maciel

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Cláudia Faria Maciel
DATA : 26/06/2019
HORA: 13:30
LOCAL: Sala 401, prédio 17, 4º andar, Campus II, Av. Amazonas, 7675, Belo Horizonte – MG
TÍTULO:

Desempenho de Modelos Fatoriais na Precificação de Anomalias no Mercado de Capitais Brasileiro


PALAVRAS-CHAVES:

Precificação de Ativos; Carhart; Fama e French; Fatores de Risco; Anomalias de Mercado


PÁGINAS: 85
RESUMO:

Em meados dos anos 80, diversos estudos passaram a fornecer evidências de comportamentos anormais no retorno dos ativos financeiros, indicando que havia prêmios de risco associados a diferentes fatores no mercado. Tais anomalias geravam resultados que contrariavam os pressupostos básicos do Capital Asset Pricing Model (CAPM) e não eram por ele explicadas. A relevância desses fatores fez com que diferentes modelos de precificação de ativos surgissem na literatura, buscando melhorar o poder explicativo dos retornos. Essa discussão tornou-se ainda mais intensa a partir dos estudos seminais de Fama e French (1993) e Carhart (1997), que apresentaram novos modelos fatoriais baseados em indicadores fundamentalistas, os quais incorporaram variáveis com base nas anomalias mais debatidas na literatura financeira. Considerando essas discussões, esta dissertação propôs verificar, por meio de testes empíricos, qual modelo, dentre o de três fatores de Fama e French (1993), o de quatro fatores de Carhart (1997) e o de cinco fatores de Fama e French (2015), apresenta desempenho melhor na explicação das anomalias tamanho, valor (book-to-market), momento, lucratividade e investimento no mercado acionário brasileiro. Este estudo buscou agregar novas contribuições sobre a precificação de ativos e sobre modelos que explicam o processo gerador de retornos das ações, auxiliando a tomada de decisão financeira em situações de risco. De forma a testar os modelos, utilizou-se de metodologia de teste preditivo, que aplica regressões de dois passos – série temporal e cross-section, desenvolvida por Fama e MacBeth (1973). Nos modelos testados, foram utilizadas como variáveis independentes os fatores de mercado, tamanho, book-to-market, momento, lucratividade e investimento, e como variáveis dependentes o excesso de retorno dos portfólios em relação à taxa de juros livre de risco. Os resultados observados para as regressões do primeiro passo e para o teste de Gibbons, Ross e Shanken (1989) apontaram que o modelo de cinco fatores de Fama e French (2015) apresentou melhor desempenho na explicação dos retornos médios em comparação aos demais. O modelo que apresentou pior desempenho, para essa etapa, foi o de três fatores de Fama e French (1993). Quando estimadas as regressões cross-section, foi possível verificar que, apesar do modelo de cinco fatores ter apresentado maior poder preditivo, nenhum dos modelos foi suficiente para explicar as variações dos retornos dos portfólios formados.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - CAROLINA MAGDA DA SILVA ROMA - FURG
Presidente - LAISE FERRAZ CORREIA
Interna - LUCELIA VIVIANE VAZ RAAD
Externo ao Programa - SILVIO ALVES DE SOUZA
Notícia cadastrada em: 17/06/2019 16:51
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