Banca de DEFESA: MARIA DA CONCEIÇÃO TAVARES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA DA CONCEIÇÃO TAVARES
DATA : 15/04/2019
HORA: 14:30
LOCAL: CEFET-MG, Campus II, Prédio 18, sala 2
TÍTULO:

ANÁLISE CRÍTICA DO MÉTODO DE ENSAIO DE AÇÃO DE CALOR E CHOQUE TÉRMICO, À LUZ DA NBR 15.575:2013, APLICADO EM SISTEMAS DE ALVENARIA DE VEDAÇÃO COM REVESTIMENTOS EM ARGAMASSA. 


PALAVRAS-CHAVES:

 Alvenaria de vedação; Choque térmico; Norma de desempenho; NBR 15.575:2013.  


PÁGINAS: 80
RESUMO:

A norma de desempenho NBR 15.575:2013 foi criada para garantir que as edificações habitacionais brasileiras sejam entregues aos usuários com padrões mínimos de conforto e segurança. Esta norma estabelece os critérios mínimos para o desempenho das edificações residenciais que devem ser cumpridos por construtores, projetistas e fornecedores. Para avaliar o requisito “durabilidade dos sistemas de vedações verticais”, esta norma estabelece a realização de ensaio por meio de exposição à ação de calor e choque térmico. Após 5 anos da publicação da NBR 15.575:2013 várias pesquisas foram desenvolvidas sobre a aplicação deste ensaio. Estas pesquisas apontaram a existência de lacunas nas instruções e parâmetros para a realização deste ensaio como, por exemplo, a definição do tamanho dos corpos de prova e a quantidade de ciclos (aquecimento/resfriamento) necessários para o ensaio. Assim, o objetivo desta pesquisa foi analisar o comportamento de corpos de prova com diferentes dimensões, quando submetidos ao ensaio prescrito. Para tanto, corpos de prova em alvenaria de bloco cerâmico, com revestimento em argamassa projetada e acabamento final com sistema de pintura acrílica, com dimensões distintas foram submetidos a 10 e 20 ciclos de aquecimento/resfriamento. Ao final dos experimentos, foi estatisticamente comprovado que há influência da altura dos corpos de prova sobre os resultados do ensaio (as médias dos valores dos deslocamentos obtidos, normalizados em função da altura do corpo de prova, não podem ser consideradas estatisticamente iguais) além de terem sido recolhidos fortes indícios que o número de ciclos não possui influência no deslocamento e nos itens a serem avaliados por inspeção visual. Comprovou-se também que os valores de resistência de aderência à tração dos revestimentos não foram reduzidos após a submissão aos ciclos térmicos. A pesquisa apresenta resultados que evidenciam a necessidade de revisão dos parâmetros e critérios estabelecidos por esta norma.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - ROGERIO CABRAL DE AZEVEDO
Interno - CRISTINA GUIMARAES CESAR
Interno - JUNIA NUNES DE PAULA
Externo ao Programa - RONAN DRUMMOND DE FIGUEIREDO ROSSI
Externo à Instituição - EDUARDO CABALEIRO CORTIZO - UFMG
Notícia cadastrada em: 02/04/2019 15:30
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