Banca de QUALIFICAÇÃO: EDUARDO CÉSARO VIEIRA E SILVEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : EDUARDO CÉSARO VIEIRA E SILVEIRA
DATA : 22/02/2019
HORA: 16:00
LOCAL: Sala 313 - Prédio Escolar
TÍTULO:

Estudo da viabilidade técnica do uso da escória de alumínio para obtençção de compostos cerâmicos


PALAVRAS-CHAVES:

resíduo, borra de alumínio, alumina, sílica, geoplímeros, sustentabilidade, isolantes térmicos.


PÁGINAS: 50
RESUMO:

Esta pesquisa tem como objetivo, estudar a viabilidade da aplicação do resíduo gerado no processo de fundição de sucata de alumínio, conhecido como borra, como matéria prima na produção de materiais geopoliméricos, pois estudos prévios indicam que o rejeito de alumínio possui relevantes teores de alumina e sílica. Este resíduo é um material tóxico, sendo então descartado em aterros apropriados, para evitar danos ao meio ambiente, o que leva a importância de se dar novas aplicações a esse rejeito. Os geopolímeros são materiais obtidos por ativação alcalina de aluminossilicatos e tem diversas aplicações, podendo ser utilizados em substituição ao cimento Portland, podem também ser aplicados na indústria, o qual é utilizado como isolante térmicos, por exemplo. Os geopolímeros possuem grande potencial sustentável, podendo ter suas matrizes produzidas com até 100% de resíduos contendo SiO2 e Al2O3. O rejeito, após ser retirado do forno a cadinho será moído, peneirado, e caracterizado por Difração de Raios X, para nalisar as fases cristalinas presente, Fluorescência de Raios X, para analisar a sua composição química, e também será analidado por Microscopia Eletrônica de varredura (MEV), para estudar a topografia e a microestrutura da borra. Como fonte de sílica será utilizada o metacaulim. O pó de carbono será acrescentado como agregado para conferir resistência mecância ao material. Para melhorar o desempenho do geopolímero como isolante térmico, será colocado na mistura o pó de alumínio, que atua como agente formador de poros. Será feita uma avaliação do desempenho do pó de carbono e do seu teor ideal para melhorar a resistência mecânica do geopolímero, o teor do pó de alumínio também será avaliado. Será estudada a temperatura de cura dos materiais, as temperaturas analisadas serão de 40,60 e 70°C. Os ativadores alcalinos utilizados na geopolimerização são o hidróxido de sódio (NAOH) e o silciato de sódio (Na2SiO3). Algumas amostras de geopolímeros formados sofrerão tratamento térmico na temperatura de 1000°C, estas amostras serão caracterizadas por Difração de Raio X para analisar os efeitos do tratamento térmico na possível formação de novas fases cristalinas. As amostras dos geopolímeros passarão por ensaios de flexão e dureza, para avaliar o comportamento mecânico do material. As matrizes geopoliméricas também serão submetidas a ensaios de condutividade térmica, análise termogravimétrica e ensaios de adsorção pelo método BET (Brauner, Emmett, Teller) para avaliação da porosidade. Desta forma será possível indicar aplicações para o rejeito, o que poderá reduzir os impactos ambientais geradosd por fundições de alumínio, o o rejeito ganhará potencial econômico e a sociedade terá uma opção de um produto mais barato, funcional e sustentável.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - CLAUDINEI REZENDE CALADO
Externo ao Programa - CLEVERSON FERNANDO GARCIA
Interno - SIDNEY NICODEMOS DA SILVA
Notícia cadastrada em: 13/02/2019 11:22
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