Banca de QUALIFICAÇÃO: Naira Raquel de Souza

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Naira Raquel de Souza
DATA : 10/07/2019
HORA: 13:00
LOCAL: Sala 151 - DEMAT
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE AUTO CURA DE CERÂMICAS PRODUZIDAS COM ALUMINA E CARBETO DE SILÍCIO


PALAVRAS-CHAVES:

Auto cura, alumina, carbeto de silício, agente ativador


PÁGINAS: 58
RESUMO:

Materiais de auto cicatrização ou auto cura são uma classe nova de materiais inteligentes com a capacidade de recuperar parcialmente ou totalmente uma funcionalidade após surgimento de um defeito. Sabe-se que as propriedades mecânicas dos materiais cerâmicos limitam sua utilização em algumas aplicações, pois estão sujeitos a fraturas frágeis. A auto cura aplicada a esses tipos de materiais pode aumentar sua vida útil e ser economicamente viável, uma vez que não será necessário a sua substituição sempre que surgir um defeito. Além disso a auto cura pode ser realizada in situ, diminuindo dessa forma o tempo de reparo da peça. Dentro deste contexto, o objetivo desse trabalho será avaliar a capacidade de auto cura de um material cerâmico produzido, por prensagem uniaxial, com alumina (Al2O3), carbeto de silício (SiC) e óxido de magnésio (MgO). As matérias-primas serão caracterizadas por difração de raios X, fluorescência de raios X e granulometria a laser. Os corpos de prova serão produzidos variando a proporção SiC/Al2O3 (0,2; 0,3 e 0,5) e mantendo fixas as porcentagens de MgO (3% em peso). Para avaliar a auto cura será gerada uma descontinuidade na superfície dos corpos de prova (após secagem e sinterização à 1600ºC) utilizando um durômetro com indentador cônico de diamante e aplicando uma carga de 30N. O tempo de cura no forno, com temperatura de 1000ºC, será de 1 minuto, 30 minutos e 1 hora. Para avaliar a eficiência da auto cura os corpos de prova (sinterizados, indentados e após a cura) serão analisados em junção da absorção de água, porosidade, densidade aparente e resistência à flexão. Os resultados preliminares mostraram que para o tempo de cura de 1 minuto a resistência à flexão dos corpos de prova aumentou em 43% quando comparados com os corpos de prova que foram apenas indentados. Para o tempo de cura de 1 hora houve a redução do tamanho da descontinuidade nos corpos de prova em cerca de 28,6%.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - PAULO RENATO PERDIGÃO DE PAIVA
Interno - MARCELLO ROSA DUMONT
Externa ao Programa - CAMILA SILVA BREY GIL
Notícia cadastrada em: 25/06/2019 13:36
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