Comparativo tribológico entre filmes superficiais porosos de TiO2 e nanotubos de TiO2 formados sobre a liga Ti-6Al-4V através do processo eletroquímico de anodização
filmes porosos; nanotubos; oxidação anódica; Ti-6Al-4V; TiO2
Os biomateriais metálicos são ainda hoje amplamente utilizados na medicina regenerativa. O titânio e suas ligas devido às suas propriedades tais como: resistência à corrosão, elevada relação resistência mecânica/densidade, baixo módulo de elasticidade e biocompatibilidade tem sido indicado como implantes em diversos procedimentos clínicos. Contudo, estudos recentes vêm buscando formas de elevar sua performance biológica através de melhorias na biofuncionalidade de suas superfícies, com a ativação de sua camada passivada de TiO2. A meta é tornar estes filmes mais espessos e/ou porosos através do processo de recobrimento por métodos eletroquímicos de oxidação anódica sob tensões elétricas da ordem de 200 V. Pesquisas recentes procuraram inovar esse processo trabalhando com tensões também da ordem de 20 V em soluções eletrolíticas fluoretadas, obtendo filmes finos nanotubulares de TiO2. De acordo com a literatura, esse novo processo melhora ainda mais a biocompatibilidade e proliferação celular, permitindo a dopagem ou impregnação do implante com drogas que são liberadas aos poucos no sistema biológico para aumento da resposta biológica. O objetivo deste trabalho é aprimorar os dois tipos de recobrimentos eletroquímicos sobre a liga Ti-6A-4V e realizar estudos comparativos entre ambos. Serão realizados ensaios físico-químicos (BET, DRX, FRX e MEV) e tribológicos (microtribômetro e micro-abrasômetro), principalmente quanto a adesão/coesão e estrutura dos filmes produzido ao substrato. Na sequência serão realizados ensaios de citotoxicidade com a finalidade de avaliar a resposta biológica dessas superfícies.