Banca de DEFESA: PAULA PEREIRA DE SOUZA VAZ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PAULA PEREIRA DE SOUZA VAZ
DATA : 31/10/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 330 - Prédio Principal
TÍTULO:

TRATAMENTO QUÍMICO E CARACTERIZAÇÃO DE FOLHA DE ESPINAFRE PARA OBTENÇÃO DE MATRIZ DE CELULOSE VISANDO REPARO ÓSSEO


PALAVRAS-CHAVES:

Celulose, biomateriais, scaffold


PÁGINAS: 80
RESUMO:

A reparação óssea é um importante problema enfrentado pela cirurgia ortopédica maxilofacial em função de danos causados por tumores, infecções extensas, malformações ou perda óssea por traumas. Atualmente, a grande demanda por transplantes e enxertos de órgãos e tecidos tem impulsionado a busca por materiais capazes de atuar no processo de reparação tecidual. Os biomateriais têm como finalidade, através do contato com a interface dos sistemas biológicos, avaliar, tratar, aumentar ou substituir um tecido, órgão ou função do corpo. Neste contexto, a celulose aparece como uma opção cada vez mais pesquisada em função de suas características de biodegradabilidade, biocompatibilidade, baixo custo e por ser uma alternativa sustentável. Diferentes formas de celulose isolada e seus derivados, assim como associadas a outros biomateriais, tem sido cada vez mais pesquisadas para uso como matriz em processos de reparação tecidual. Considerando as características da celulose como biomaterial, esse estudo visa caracterizar a folha vegetal nativa e após processo químico utilizando soluções iônicas e não-iônicas, estabelecendo análise comparativa das alterações provocadas pelo processamento e seu potencial para utilização como matriz bidimensional em reparo de tecido ósseo. Foram utilizadas técnicas de imersão e perfusão nos detergentes como protocolos, além de exposição de algumas amostras ao glutaraldeído tendo como finalidade a reticulação da matriz polimérica e também ao fluido corporal simulado (SBF-Simulated Body Fluid). O material final foi submetido às análises de microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia de absorção na região de infravermelho (FTIR), análise termogravimétrica (TGA) e calorimetria exploratória diferencial (DSC). Ao final das caracterizações concluiu-se que o protocolo utilizado é uma opção viável para o processamento da celulose, de baixo custo, que produz alterações estruturais aceitáveis no produto final, porém ensaios como a quantificação de DNA vegetal e ensaios de citotoxicidade são sugeridos como complementação.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - HERMES DE SOUZA COSTA
Interno - SIDNEY NICODEMOS DA SILVA
Externo à Instituição - RUDOLF HUEBNER - UFMG
Notícia cadastrada em: 09/10/2019 09:29
SIGAA | Diretoria de Tecnologia da Informação - DTI - (31) 3319-7000 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - vm-sig-app-06.ditic.sgi.cefetmg.br.inst6