Banca de DEFESA: CECÍLIA BALDUÍNO DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CECÍLIA BALDUÍNO DA SILVA
DATA : 19/02/2020
HORA: 14:00
LOCAL: A definir
TÍTULO:

Produção de rocha artificial utilizando rejeito proveniente de processamento de minério de ferro


PALAVRAS-CHAVES:

Rejeito; Minério de Ferro; Rocha Artificial; Vibração a Vácuo.


PÁGINAS: 90
RESUMO:

O presente trabalho tem por objetivo produzir rocha artificial utilizando rejeito  proveniente do beneficiamento do minério de ferro, advindo do rompimento da barragem de Fundão (Bento Rodrigues, distrito de Mariana/MG), para uso como material de revestimento. Para tanto, realizou-se o peneiramento a úmido para obtenção das matérias-primas dentro de faixas granulométricas pré-determinadas. Em seguida, as amostras foram submetidas a ensaios de caracterização física, química, morfológica e mineralógica (difração de raios X associada ao método Rietveld). Para produção da rocha artificial foram utilizados 70% (p/p) de rejeito e 30% (p/p) das resinas poliéster insaturada e epóxi. Os corpos-de-prova foram submetidos ao mecanismo de vibração a vácuo. Avaliou-se as propriedades mecânicas de resistência à flexão, à compressão e ao impacto de corpo duro. As propriedades físicas pelos testes de absorção de água, porosidade e densidade aparente. Analisou-se também a microestrutura e a resistência ao ataque químico das peças produzidas. Os resultados de caracterização química para as amostras de rejeito indicaram uma forte presença de SiO2 e Fe2O3. A caracterização mineralógica apontou a predominância das fases quartzo, hematita, goethita e caulinita, nessa ordem. O teste de lixiviação provou que esse tipo de rejeito é classificado como inerte. Obteve-se uma rocha artificial com absorção de água e porosidade aparente inferiores a 0,4 e 1,0%, respectivamente. Os maiores valores de resistência à flexão e à compressão alcançados foram iguais a 46,19 e 115,21 MPa, nessa ordem. O ensaio de resistência ao ataque químico mostrou que houve perda de massa apenas para algumas das amostras imersas em solução aquosa de KOH (30 g/L) por 96 horas. De forma geral, a utilização do rejeito de minério de ferro na produção de rocha artificial para revestimento é uma alternativa interessante para imobilizar este tipo de rejeito industrial.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - PAULO RENATO PERDIGÃO DE PAIVA
Interno - SIDNEY NICODEMOS DA SILVA
Externa ao Programa - LUCIANA BOAVENTURA PALHARES
Externa à Instituição - GABRIELA CORDEIRO SILVA - PUCMinas
Notícia cadastrada em: 24/01/2020 10:53
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