Banca de QUALIFICAÇÃO: ANDRÉ DE BARROS FERREIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANDRÉ DE BARROS FERREIRA
DATA : 27/08/2020
HORA: 16:00
LOCAL: https://zoom.us/j/95000056674?pwd=S3RJL0ZjellxRFF1RWlaRlFPWFhZZz09
TÍTULO:

Desenvolvimento e caracterização de filmes sanduíches de PLGA e Colágeno tipo I para uso oftalmológico como suporte em sistemas liberação de drogas


PALAVRAS-CHAVES:

Filmes sanduíches, PLGA, Colágeno tipo I, liberação, drogas.


PÁGINAS: 85
RESUMO:

Pesquisas ao redor do mundo tem buscado desenvolver biomateriais com maior versatilidade de aplicações terapêuticas ou vantagens comparativas, e que proporcionem maior o conforto e adesão dos pacientes ao tratamento clínico. Dentre as aplicações desses biomateriais está o aprimoramento de sistemas de liberação controlada de drogas. Apesar do amplo uso de biomateriais poliméricos biodegradáveis na área oftálmica, por exemplo poli (ácido lático-co-glicólico) – PLGA, este polímero ainda não tem seu uso consolidado como suporte de liberação de drogas para fins terapêutico em tratamentos como antiangiogênicos oftálmicos bem como antiglaucomatosos, muito embora, o PLGA tenha seu uso preconizado na clínica médica como veículo de transporte de corticosteroides. O colágeno, bastante consagrado no desenvolvimento de biomateriais, possui características hidrofóbicas e estruturais, que permitem aumentar ou reduzir o tempo de degradação, além de proporcionar um bom elemento de base para filmes de PLGA. As metodologias de processamento desses biomateriais de PLGA/colágeno descritos na literatura, não apresentam performance biofuncional (degradação rápida e estrutura compactada), que o habilite para transporte de fármaco com função anti angiogênica (anti-VEGF), nas dosagens ou prescrições terapêuticas. Neste trabalho, serão desenvolvidos filmes na forma de uma blenda composta de 75% de PLGA e 25% de colágeno que possui uma degradação mais lenta, sendo o PLGA constituído por 75% PGA e 25% PLA. O aprimoramento da técnica de processamento permitirá obter estruturalmente maior controle sobre a incorporação de fármacos anti-VEGF, e sua biodisponibilidade no meio fisiológico ao longo do tempo de liberação dessas drogas, compatível com as indicações clínicas. Os filmes produzidos serão caracterizados pelos ensaios de Difratograma de Raio X (DRX), Espectroscopia de Raios X com Energia Dispersiva (EDX), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Termogravimetria (TG) e Espectroscopia no infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR), e comparados com a literatura. Além disso, serão produzidos filmes incorporados com fármacos antiangiogênico (Ácido Rosmarínico) e antiglaucomatoso (Brimonidina), analisadas em Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC), para avaliar a taxa de liberação in vitro. Já foram processados preliminarmente filmes de PLGA/Colágeno através da metodologia de “sanduíche”, proporcionando uma microestrutura laminar complexa, que ao MEV apresentou aspecto provavelmente favorável ao armazenamento de drogas. Espera-se que as blendas PLGA/colágeno submetidas ao processamento proposto, devido a sua morfologia, possibilitem uma degradação mais contínua e prolongada, aprimorando as condições do tratamento (menos invasivos), com maior eficácia e duração, a um custo mais baixo, melhorando assim a adesão dos pacientes ao tratamento.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - SIDNEY NICODEMOS DA SILVA
Interna - IVETE PEIXOTO PINHEIRO SILVA - CEFET-MG
Externa à Instituição - KÁTIA MICHELLE FREITAS - UFMG
Externo à Instituição - JOSÉ ALOÍSIO DIAS MASSOTE MOURÃO OLIVEIRA - UFMG
Notícia cadastrada em: 06/08/2020 11:02
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