Avaliação da Resistência à Corrosão de Aços Inoxidáveis Austeníticos, Empregados na Indústria Petroquímica, em Meio Contendo Cloreto de Sódio e Cloreto de Amônio
aços inoxidáveis austeníticos; cloreto de amônio; corrosão.
A indústria petroquímica, em especial nas refinarias de petróleo, contém uma grande variedade de ambientes agressivos, alguns destes, são exclusivos para esse setor. Por exemplo, a corrosão pelo cloreto de amônio, um sal formado no processamento de hidrotratamento de gasolina e de diesel, interferindo na operação da planta industrial, prejudicando as características mecânicas e/ou metalúrgicas dos materiais, com repercussão operacional, financeira e até mesmo com danos à vida. Nesta pesquisa foram utilizados ensaios de polarização potenciodinâmica e espectroscopia de impedância eletroquímica, para a determinação da resistência à corrosão de três diferentes aços inoxidáveis austeníticos, AISI 304, AISI 316L e AISI 317L, expostos à solução salina de cloreto de sódio (NaCl) e de cloreto de amônio (NH4Cl), ambos a 3,5% de concentração. Os resultados indicaram que as amostras no material aço inoxidável austenítico 317L apresentam regiões de passivação maiores, com maior potencial de pite e menores valores de densidade de corrente de passivação, além de menores valores de taxas de corrosão. Também apresentaram maiores valores de impedância real e complexa para todos os espectros de frequência analisados, além da presença de semicírculos únicos de característica indutiva. Desta forma, mostrou-se ser o material 317L o que conferiu maior resistência à corrosão entre os materiais analisados. Em sequência, na capacidade de resistência à corrosão temos os aços inoxidáveis 316L e 304, imersos em meios eletroquímicos analisados.