INDUÇÃO DO ENVELHECIMENTO MAGNÉTICO DE AÇOS ELÉTRICOS:ESTUDO DO IMPACTO DOS PRECIPITADOS SOBRE AS PERDAS MAGNÉTICAS
aços GO; envelhecimento magnético; propriedades magnéticas; tratamento térmico; precipitados.
O consumo de energia elétrica seguirá crescendo forte em todo mundo, e já se registra um acréscimo de 4,1% superior se compararmos a 2021 pós pandemia de Covid-19. Este fato, atrelado a uma oferta limitada de energia de qualidade em toda sua cadeia, têm estimulado o desenvolvimento e o aprimoramento de aços para fins elétricos, em especial os de alto rendimento, os aços de Grão Orientado (GO) e Grão Não Orientado (GNO). Os aços para fins elétricos são materiais mecanicamente moles devido ao seu ultrabaixo teor de carbono, processo possível apenas de forma eficiente com tecnologia de refino a vácuo durante as fases de elaboração, bem como nos processos termomecânicos de laminação e tratamento térmico que são submetidos. Suas principais características contemplam alta permeabilidade magnética, baixo campo coercivo e baixa perda magnética. Os aços GO, são aplicados na fabricação dos núcleos de transformadores, reatores de potência, hidrogeradores e turbo geradores, e contribuem para uma redução do consumo de energia global. Reduzir as perdas magnética, conhecendo os fenômenos que corroboram para a deterioração das propriedades do aço GO, é o foco deste trabalho, que busca desenvolver uma metodologia para analisar, entender e reduzir o envelhecimento magnético. Não obstante, objetiva-se também desenvolver de forma sistêmica: as faixas de temperatura em que os aços GO envelhecem, formação de precipitados e ancoragem dos domínios magnéticos,
através de tratamentos térmicos controlados e análise de perdas magnéticas entre os tratamentos, quantificar a fração volumétrica das fases formadas, bem como sua influência simulando aplicação industrial. Busca-se ainda delimitar a influência do tamanho da inclusão nas perdas magnéticas. Por fim espera-se estabelecer uma
discursão acadêmica em torno da problemática aqui estabelecida, contribuindo para o desenvolvimento cientifico e tecnológico em torno da eficiência energética.