Banca de DEFESA: JANCLER ADRIANO PEREIRA NICACIO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JANCLER ADRIANO PEREIRA NICACIO
DATA : 11/07/2023
HORA: 14:00
LOCAL: remoto https://conferenciaweb.rnp.br/sala/marcello-rosa-dumont
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À CORROSÃO DE AÇOS INOXIDÁVEIS AUSTENÍTICOS, EMPREGADOS NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA, EM MEIO CONTENDO CLORETO DE SÓDIO E CLORETO DE AMÔNIO


PALAVRAS-CHAVES:

aços inoxidáveis austeníticos; cloreto de amônio; cloreto de sódio; corrosão; polarização potenciodinâmica; espectroscopia de impedância eletroquímica.


PÁGINAS: 116
RESUMO:

A indústria petroquímica, em especial as refinarias de petróleo, contém uma grande variedade de ambientes agressivos, alguns destes são exclusivos para esse setor. Por exemplo, a corrosão pelo cloreto de amônio, um sal formado no processamento de hidrotratamento de gasolina e de diesel, interferindo na operação da planta industrial, prejudicando as características mecânicas e/ou metalúrgicas dos materiais, com repercussão operacional, financeira e até mesmo com danos à vida. Nesta pesquisa foram utilizados ensaios de polarização potenciodinâmica e espectroscopia de impedância eletroquímica para a determinação da resistência à corrosão de três diferentes aços inoxidáveis austeníticos, AISI 304, AISI 316L e AISI 317L, expostos à solução salina de cloreto de sódio (NaCl) e de cloreto de amônio (NH4Cl), ambos a 3,5% (m/v) de concentração. Os resultados indicaram que as amostras de aço inoxidável austenítico 317L apresentam regiões de passivação maiores, com maior potencial de corrosão por pite e menores valores de densidade de corrente de passivação, além de menores valores de taxas de corrosão.  Também apresentaram maiores valores de impedância real e complexa para todos os espectros de frequência analisados, além da presença de semicírculos únicos de característica indutiva. Desta forma, a comparação da resistência à corrosão mostrou-se ser o aço inoxidável austenítico 317L o que conferiu maior resistência à corrosão entre os aços adotados nesta pesquisa. Em sequência, na capacidade de resistência à corrosão, têm-se os aços inoxidáveis 316L e 304, imersos em meios eletroquímicos analisados. Notou-se maior preponderância de formação de corrosão por pites, na exposição ao meio contendo cloreto de amônio, para os aços inoxidáveis 316L e 304. Portanto, não se recomenda a aplicação destes aços em ambientes contendo este sal, principalmente, nas seções de reação de unidades de hidrotratamento de derivados de petróleo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - MARCELLO ROSA DUMONT
Interna - ELAINE CARBALLO SIQUEIRA CORREA
Interno - FERNANDO CASTRO DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - DANIEL BASTOS DE REZENDE - UFMG
Notícia cadastrada em: 07/07/2023 17:47
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