A comercialização “independente” na Banca Tatuí: um diálogo entre livreiros e editores
editoras independentes; livraria; Banca Tatuí; mercado editorial
Este projeto de pesquisa propõe uma análise das vantagens e desvantagens que os editores “independentes” encontram ao comercializarem suas produções em um ponto fixo de venda, mais especificamente na Banca Tatuí. Tais editores têm buscado formas alternativas para fazerem circular seus impressos tendo em vista a atual conjuntura do mercado editorial brasileiro e a dificuldade de uma editora se autossustentar. Ao refletir sobre a circulação, entendemos que o termo abrange os múltiplos modos de o livro chegar ao leitor, passando por diversas etapas da cadeia de publicações, dentre elas, a divulgação, a comercialização e a distribuição dos materiais produzidos, bem como seu consumo e efetiva leitura. Nosso olhar será voltado para algumas dessas etapas, principalmente para a comercialização que se concentra em quatro maneiras: as feiras de publicações organizadas por produtores em diversas cidades do país; os pontos fixos de vendas, como pequenas livrarias ou espaços alternativos; as lojas virtuais, como as e-commerces ou hospedadas em sites próprios e as vendas “diretas”, realizadas pelo autor ou pelo editor em lançamentos ou outras circunstâncias. Para refletir sobre o tema da comercialização alternativa, pretendemos estabelecer um diálogo entre os responsáveis pela Banca Tatuí e três editores vendidos nela, intentando compor um cenário que apresente diferentes perspectivas.