Banca de DEFESA: RITA ELOÍSA PEREIRA ARANTES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RITA ELOÍSA PEREIRA ARANTES
DATA : 24/04/2019
HORA: 15:00
LOCAL: campus 1
TÍTULO:

MECANISMOS DE RESPONSABILIZAÇÃO ENUNCIATIVA: estudo das modalizações no gênero Boletim de Ocorrência produzido em instância formativa


PALAVRAS-CHAVES:

nteracionismo Sociodiscursivo; mecanismos enunciativos; modalizações; gênero textual Boletim de Ocorrência.


PÁGINAS: 34
RESUMO:

O tema desta pesquisa é a subjetividade enunciativa. O seu objetivo geral é analisar, na materialidade do texto escrito, as marcas linguísticas responsáveis por explicitar avaliações ou comentários formulados acerca de elementos do conteúdo temático, com base na hipótese de que todo texto empírico é marcado por traços linguísticos representativos das decisões tomadas pelo agente-produtor, desencadeadas pela situação comunicativa. Para tanto, as unidades linguísticas modalizadoras foram analisadas como indícios das representações dos enunciadores, na elaboração do gênero textual Boletim de Ocorrência produzido em instância formativa (escola militar). Os textos que fizeram parte do corpus foram produzidos e coletados em duas etapas didáticas distintas: etapas de escrita e de reescrita. Para a análise dos dados, adotamos o quadro teórico e metodológico do Interacionismo Sociodiscursivo (BRONCKART, 1999, 2006, 2008), especificamente no que se refere ao terceiro nível da arquitetura textual, ou seja, ao nível dos mecanismos de responsabilização enunciativa. No percurso de análise, objetivamos: a) comparar os textos da etapa inicial com os da etapa final, para identificar se houve aumento, redução, manutenção ou ausência das marcas de modalizações lógicas, deônticas, apreciativas e pragmáticas; b) analisar os movimentos de aumento, redução, manutenção ou ausência das marcas de modalizações nos textos produzidos nas duas etapas, buscando levantar hipótese que justifiquem as decisões tomadas pelo agente-produtor; c) analisar as contribuições das marcas modalizadoras para a identificação do papel social que o agente-produtor desempenha no ato interlocutivo; d) elencar as estratégias de afastamento enunciativo encontradas no corpus e compará-las com as estratégias de aproximação desencadeadas pelas marcas linguísticas modalizadoras, a fim de obter outros dados que contribuam para o entendimento acerca do processo de construção do perfil social do agente-produtor. Observamos que os textos produzidos, na etapa final, registraram número maior de marcas linguísticas modalizadoras indicativas do perfil social desempenhado pelo agente-produtor no ato interlocutivo e, acima de tudo, forneceram dados importantes para entendermos alguns desdobramentos do processo de produção de um gênero textual (BO) cuja prática de escrita não era conhecida pelos alunos participantes da pesquisa, uma vez que eles ainda estavam em etapa de preparação para a efetiva prática do trabalho militar. Concluímos que as práticas de escrita e reescrita dos textos se mostraram eficientes no processo de construção das habilidades de escrita do gênero Boletim de Ocorrência e que há necessidade de implementar, na disciplina que trabalha o referido gênero, práticas de ensino que levem o aluno a empregar as modalizações como estratégia de produção textual.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - ANA MARIA NÁPOLES VILLELA - CEFET-MG
Interno - LUIZ ANTONIO RIBEIRO
Externa à Instituição - MARIA ANGELA PAULINO TEIXEIRA LOPES - PUCMinas
Externa ao Programa - MARIA DO ROSARIO ALVES PEREIRA
Interna - MARIA RAQUEL DE ANDRADE BAMBIRRA
Notícia cadastrada em: 16/04/2019 15:01
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