Banca de DEFESA: GASPERIM RAMALHO DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GASPERIM RAMALHO DE SOUZA
DATA : 11/12/2020
HORA: 14:00
LOCAL: CEFET-MG (remotamente)
TÍTULO:

POR UMA LÍNGUA ESTRANGEIRA INCLUSIVA: O LETRAMENTO CRÍTICO E A TEORIA DA COMPLEXIDADE NO ENSINO DE INGLÊS


PALAVRAS-CHAVES:

Letramento Crítico; Complexidade; Inclusão; Situação de deficiência; Lingua Estrangeira Inclusiva.


PÁGINAS: 312
RESUMO:

Esta pesquisa qualitativa tem por objetivo analisar o ensino de inglês como Língua Estrangeira Inclusiva nas perspectivas do Letramento Crítico e da Teoria da Complexidade. As referidas teorias foram escolhidas considerando seu respaldo na Linguística Aplicada, como área transdisciplinar, e suas confluências teórico-práticas. Com base nessas confluências, duas professoras regentes de língua inglesa e uma professora de apoio elaboraram duas sequências de atividades juntamente com o pesquisador. Essas atividades foram elaboradas e implementadas para alunos em situação de deficiência matriculados no ensino médio em duas escolas públicas, cujas aulas estavam acontecendo de forma remota devido à pandemia do Novo Coronavírus (COVID-19). Além das atividades, a pesquisa utilizou questionários e entrevistas para a geração de dados e consequente análise e discussão deles. Os resultados obtidos através desses instrumentos mostraram que o ensino de inglês como Língua Estrangeira Inclusiva apresenta vários desafios. Por exemplo, a dissociação das desigualdades sociais e econômicas no mundo globalizado e o inglês como lingua franca; a incompreensão da escola como um sistema adaptativo complexo; a estigmatização da deficiência e a falta de reconhecimento das limitações do laudo médico na escola. Entrementes, a adoção de uma perspectiva inclusiva na elaboração das atividades, ancorada no Letramento Crítico e Teoria da Complexidade, possibilitou o reconhecimento da diversidade e do direito à diferença; a evidenciação dos alunos como sujeitos que são agência e autônomos em sua aprendizagem; a importância do uso de novas tecnologias e suas affordances; a valorização do uso de múltiplas linguagens e a importância da criticidade de não- linearidade para a inclusão na aula de inglês. Dessa forma, os dados mostraram que, embora houvesse vários desafios para um ensino inclusivo de inglês, as professoras conseguiram ressignificar suas concepções e suas práticas de ensino voltadas para os alunos em situação de deficiência.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - KANAVILLIL RAJAGOPALAN - UNICAMP
Externa à Instituição - HELENICE JOVIANO ROQUE DE FARIA - UNEMAT
Externa à Instituição - RITA DE CÁSSIA AUGUSTO - UFMG
Externo à Instituição - RUBENS LACERDA DE SÁ - IFSP
Presidente - VICENTE AGUIMAR PARREIRAS
Notícia cadastrada em: 08/12/2020 15:09
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