Banca de DEFESA: GABRIELA SANTOS CALDEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GABRIELA SANTOS CALDEIRA
DATA : 26/08/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Campus 6
TÍTULO:

Análise de BTEX em águas subterrâneas por dispositivo de captura IT-FEX: Influência da espessura da fase  polimérica.


PALAVRAS-CHAVES:

GC-MS,Prototipagem, BTEX, Amostragem


PÁGINAS: 65
RESUMO:

A contaminação do solo por combustíveis tem tomado atenção de pesquisadores devido à ocorrência dos acidentes envolvendo este tipo de poluente e persistência das espécies orgânicas liberadas.O benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos (BTEX), compostos indicadores de contaminação por combustíveis, podem contaminar o solo por vazamento dos tanques de armazenamento (subterrâneos ou acima do solo) de combustível e por derramamentos acidentais. A utilização de métodos analíticos para quantificação/identificação de BTEX é limitada pela complexidade de amostragem/preparação de amostras e equipamentos. Métodos baseados em micro-extração por fase sólida (SPME) representam uma alternativa mais simples, mas requerem procedimentos de calibração complexos, além de alto custo e fragilidade. Após o desenvolvimento da metodologia de análise do sistema de captura, realizado em trabalhos anteriores do mesmo grupo, um próximo passo importante é controle da metodologia de confecção dos compostos. Esta metodologia de preparo dos dispositivos de captura deve ser reprodutível e com o devido estabelecimento da relação “espessura de fase polimérica/grupo de compostos analisados”. O objetivo desta pesquisa foi desenvolver um método simples para quantificação de BTEX em amostras de água subterrâneas utilizando o GC-MS e verificar a influência da espessura da fase polimérica na análise de BTEX em água.A fase polimérica depositada foi estudada por Análise Termogravimétrica (TG) e Espectroscopia de Absorção na região do Infravermelho (IR) e a performance analítica testada para amostras de água adicionadas de BTEX no equipamento de GC-MS. Verificou-se por TG que para a deposição de membranas poliméricas de PDMS é necessário um tratamento térmico de 290 °C antes da utilização para eliminar contaminação por tolueno ou de monômeros residuais. Na caracterização do PDMS por IR, verificou-se a presença de bandas características do polímero, indicativo que o processo de deposição da fase não alterou a estrutura química do polímero. Verificou-se que nenhum dos dispositivos contendo espessuras diferentes apresentou efeito memória dos analitos BTEX, ou seja, a primeira dessorção no equipamento já foi suficiente para completa retirada dos analitos da fase de captura PDMS. Os coeficientes de variação tanto para repetibilidade tanto para reprodutibilidade foram abaixo de 12%. O método foi aplicado com sucesso para análise das amostras dos testes de solubilidade em água subterrânea, sendo que, em todos os tempos analisados as concentrações de BTEX atingiram concentrações acima do limite estipulado pela portaria Portaria 2914/2011. Os limites de detecção do método para os compostos de benzeno, tolueno, etilbenzeno, p-xileno e o-xileno foram de 0,43; 0,33; 0,14 µg L-1, 8,78 e 12,73 ng L-1, respectivamentee de quantificação foram de 0,53; 0,40; 0,17 µg L-1, 10,73 e 15,54 ng L-1, respectivamente.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - PATTERSON PATRICIO DE SOUZA
Interno - ILDEFONSO BINATTI
Externa ao Programa - ANA MARIA DE RESENDE MACHADO
Externa ao Programa - ADRIANA AKEMI OKUMA
Notícia cadastrada em: 05/08/2020 14:43
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