Banca de DEFESA: MARLOS ELIAS BORGES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARLOS ELIAS BORGES
DATA : 18/05/2023
HORA: 14:30
LOCAL: Remoto Plataforma Microsoft Teams
TÍTULO:

MODELAGEM GEOLÓGICO-GEOFÍSICA DA ANOMALIA MAGNÉTICA DE PRATINHA I E SUAS IMPLICAÇÕES



PALAVRAS-CHAVES:

Província Alcalina do Alto Paranaíba. Anomalia magnética de Pratinha, aeromagnetometria, geologia estrutural.


PÁGINAS: 114
RESUMO:

A Província Ígnea do Alto Paranaíba (PIAP) é uma região do sudeste do Brasil onde ocorre um conjunto de estruturas circulares alinhadas que resultaram de magmatismo alcalino ocorrido no Cretáceo Superior. Os processos intrusivos modificaram a geometria das estruturas rúpteis e dúcteis impressas nas rochas da Faixa Brasília desde tempos pré-cretáceos. A PIAP possui intrusões alcalino-carbonatíticas que se caracterizam pela presença de anomalias magnéticas associadas. A anomalia magnética de Pratinha, foco desta dissertação, é uma destas intrusões alcalinas, que apresenta uma anomalia magnética tripolar de cerca de 50 Km de diâmetro e que não possui um corpo ígneo aflorante. Deste modo, a melhor forma de abordar esta anomalia e compreender sua origem e dimensão é através de métodos indiretos, como a geofísica, e por meio de observação direta de afloramentos, através da geologia estrutural. O estudo da geologia estrutural tenta entender como, ou se, a intrusão causou alterações na geometria de estruturas rúpteis e dúcteis nas proximidades da intrusão, mesmo esta se localizando em profundidade, além de poder servir de base para futuros trabalhos, caso o corpo venha a ser explorado. O estudo da geologia estrutural envolveu a utilização de modelo digital de elevação e imagens de satélite para a coleta de dados de fraturamento rúptil regional e foi complementado com trabalho de campo para coleta de dados de deformação rúptil e dúctil próximos da anomalia. O estudo geofísico utiliza inversão de dados magnéticos para determinar a profundidade assim como a dimensão da intrusão. Três modelos de inversão foram gerados variando o tamanho de célula com dimensões de 1000x1000 m, 500x500 m e 250x250 m. A primeira inversão retornou 2 corpos como responsáveis pela anomalia, seus topos estariam a 1400 metros abaixo da superfície e seu volume seria de cerca de 253 Km³. Os outros modelos, por sua vez, retornaram um único corpo responsável pela anomalia a cerca 2 Km da superfície e possuindo volume de aproximadamente 700 Km³.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - HILDOR JOSE SEER
Interno - ALLAN ERLIKHMAN MEDEIROS SANTOS
Interno - ALEXANDER MARTIN SILVEIRA GIMENEZ
Externo à Instituição - PAULO ROBERTO ANTUNES ARANHA - UFMG
Notícia cadastrada em: 12/05/2023 22:01
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