FOTOBIORREATORES DE MICROALGAS EM EDIFICAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE BIOMASSA: ALTERNATIVAS PARA O USO DESSES SISTEMAS EM UM PRÉDIO COMERCIAL NO BRASIL
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O Plano Nacional de Energia 2050 tem como premissa principal a transição energética. Nesse sentido, surge o interesse da diversificação da matriz energética brasileira por meio de fontes renováveis de energia e da expansão da micro e minigeração distribuída. Fotobiorreatores de microalgas associados a edificações surgem como alternativas para atender tal interesse. A proposta dessa integração é que os fotobiorreatores além de produzirem bioenergia para o prédio, poderiam atuar como sistema passivo de climatização e fornecer calor excedente do cultivo para o sistema de aquecimento da edificação. O presente trabalho avaliou alternativas iniciais para utilização de fotobiorreatores em um prédio comercial do sudeste brasileiro por meio de um modelo termoenergético. Os softwares Energyplus e Engineering Equation Solver foram utilizados para análise energética e térmica dos fotobiorreatores integrados à edificação. Os resultados indicaram que fotobiorreatores podem auxiliar o sistema de climatização do prédio ao serem modelados como vidraça da envoltória do prédio e, quando modelados na cobertura, podem auxiliar o sistema de aquecimento de água da edificação.