UMA NOVA ABORDAGEM PARA A REGULARIZAÇÃO IMPLÍCITA RESTRITA NO CÁLCULO DE INTEGRAIS DE FEYNMAN DIVERGENTES
Teoria Quântica de Campos, Integrais de Feynman, Regularização Implícita
Os cálculos perturbativos em Teoria Quântica de Campos podem ser representados, de forma gráfica, em termos dos diagramas de Feynman. Os cálculos das amplitudes representadas pelos diagramas de Feynman além do nível árvore envolvem, muitas vezes, integrais divergentes . Essas integrais necessitam um tratamento conhecido como regularização, a fim de que o conteúdo físico da amplitude seja dela extraído. Uma das mais poderosas técnicas, a Regularização Dimensional, envolve extensões dimensionais do espaço-tempo. Contudo, há modelos que envolvem objetos matemáticos cuja extensão dimensional é ambígua ou mal definida. Uma técnica, chamada Regularização Implícita, mostrou-se apropriada para o tratamento de modelos cuja extensão dimensional não é bem definida. O método permite que os cálculos sejam realizados na própria dimensão da teoria e prescreve regras simples para a preservação das simetrias dos modelos. No entanto, para uma única integral de Feynman, a expansão para separar as divergências pode gerar um grande conjunto de integrais finitas, no caso de altos graus de divergência. Além disso, as expansões geram altas potências de momentos no numerador e denominador, o que resulta em cálculos longos e trabalhosos. Desenvolvemos, nesse trabalho, um novo procedimento para aplicação da Regularização Implícita Restrita que simplifica o cálculo de amplitudes, incluindo as partes finitas.