Banca de DEFESA: VITOR AFFONSO LOPES SILVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : VITOR AFFONSO LOPES SILVEIRA
DATA : 31/10/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Microsoft Teams
TÍTULO:

 

 Resíduo da Indústria de Cerâmica Sanitária como Material Cimentício Suplementar

PALAVRAS-CHAVES:

resíduo sólido, cerâmica sanitária, reutilização, material cimentício suplementar, cimento Portland.


PÁGINAS: 48
RESUMO:

O processo de fabricação da cerâmica sanitária acarreta na geração de resíduos industriais com diferentes características, obtidas em função das etapas do processamento a qual são gerados e dos produtos fabricados. A composição química desses materiais é similar ao de sua matéria prima, e suas propriedades físicas podem ser facilmente modificadas buscando sua reutilização. Dessa forma, diversos tem sido os trabalhos desenvolvidos no sentido de se valorizar materiais dessa natureza. Acredita-se que eles possam ser utilizados como matéria prima suplementar na produção de utensílios da construção civil, seja através de sua aplicação como agregados ou até em substituição parcial ao cimento Portland. Com objetivo de contribuir na pegada do carbono, bem como na preservação de recursos minerais, a indústria cimenteira tem utilizado os materiais cimentícios suplementares (MCS) como substituição parcial do clínquer no cimento Portland. Nesse sentido, o presente trabalho avaliou o potencial de reutilização do resíduo sólido acumulado em uma lagoa de decantação de uma indústria localizada no triangulo mineiro. Para isso, a amostra coletada foi caracterizada por meio de análise granulométrica, difração de raios X, fluorescência de raios X, microscopia e perda ao fogo. Para avaliação do resíduo como MCS foram realizados ensaios de calor de hidratação, condutividade elétrica em solução de hidróxido de cálcio e determinação do índice de desempenho com cimento Portland. Foram produzidas argamassas de concreto com substituição parcial (12,5% e 25%) de um cimento com adições reduzidas pelo resíduo. Essas argamassas foram avaliadas por meio da resistência à compressão aos sete e 28 dias, massa específica, índice de vazios, absorção de água e desempenho frente à ataque ácido. A composição química por FRX indicou os óxidos SiO2, CaO e Al2O3 e a análise por DRX aponta para a presença de quartzo, caulinita e bassanite como minerais predominantes. A aplicação do resíduo reduziu o calor de hidratação e a porosidade da argamassa, levando a um aumento de sua durabilidade. Embora os resultados de condutividade elétrica apontem para não pozolanicidade, a resistência à compressão não apresentou alterações significativas, o que sugere que o resíduo pode ser utilizado em composições de cimento pozolânico (CP IV).


MEMBROS DA BANCA:
Interno - ALEXANDER MARTIN SILVEIRA GIMENEZ
Interno - DOMINGOS SAVIO DE RESENDE
Interna - MARCELA MAIRA NASCIMENTO DE SOUZA SOARES
Externo ao Programa - AUGUSTO CESAR DA SILVA BEZERRA
Externo à Instituição - ANTONIO MARIA CLARET GOUVEIA
Notícia cadastrada em: 07/10/2022 11:14
SIGAA | Diretoria de Tecnologia da Informação - DTI - (31) 3319-7000 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - vm-sig-app-10.ditic.sgi.cefetmg.br.inst10