Uma análise de como os formatos e paratextos dos mangás publicados pela JBC auxiliam em sua leiturabilidade
mangá, leiturabilidade, paratextos, edição, quadrinhos.
Estudos vêm sendo realizados a respeito dos mangás publicado no Brasil, porém, em sua maioria, concentram-se na área dos estudos de tradução, sendo observável a ausência de pesquisas que voltam para os aspectos editoriais de tal objeto. Este projeto propõe pesquisa que buscará investigar de que modo as características materiais e os paratextos presentes nos mangás publicados pela editora JBC nos formatos tankoubon, meio-tanko, wideban e kanzenban influenciam na leiturabilidade de tais obras. Observaremos o processo de edição de mangás em formato impresso, partindo do conceito de paratexto proposto por Genette (2009), bem como do guia de formatos de mangás proposto pela JBOX (2011) e da reflexão de Dale e Chall (1949) a respeito da leiturabilidade para nos debruçarmos sobre o nosso objeto, os títulos Bakuman, editado em tankoubon; Inu-Yasha, tanto na versão em meio-tanko quanto a impressão em wideban, e Os Cavaleiros do Zodíaco em sua versão kanzenban. O objetivo da pesquisa proposta é identificar de que modo as características materiais de cada um dos formatos analisados influenciam na compreensão e velocidade de leitura das obras analisadas, além de averiguar como os paratextos presentes também auxiliam a questão da compreensão dos títulos e verificar se incluem algum tipo de material extra relacionado à obra e de que forma sua presença ou ausência influencia na manutenção do interesse do leitor.