ANÁLISE DISCURSIVA DE NARRATIVAS DE SI DE ELKE MARAVILHA: Memória e Mídia
Voz, Espetacularização do Corpo, Interdiscurso, Ethos, Imaginários sociodiscursos, Mídia televisual , Memória, Elke Maravilha
Esta pesquisa visa refletir sobre como os discursos constroem efeitos de sentidos plurais na narrativa de si da artista Elke Maravilha, tendo o corpo como lugar de manifestação da fala e do poder em diferentes esferas sociais. Com um olhar discursivo, tem-se o objetivo de fazer uma leitura que mescla dispositivos da ordem da língua e da ordem histórica que determinam a produção de efeitos de sentido a partir da espetacularização do corpo por meio de indumentárias usadas pela artista ao longo de sua carreira e de relatos de experiências vividas nas décadas de 70, 80 e 90. E dos extratos verbais e não verbais. Buscaremos identificar como nessa projeção de imagens de si, tanto na sua dimensão de indumentária quanto no seu funcionamento enunciativo verbal, a reflexão sobre, os posicionamentos e engajamentos da artista. Analisamos, também, quais vozes atravessam as narrativas desse ícone da mídia brasileira através da análise do discurso, interdiscurso e da memória televisual midiática. A fundamentação que norteou este estudo baseia-se nas ideias e concepções de vários teóricos, sendo: Bakhtin 2004 [1929], 2010a [1963], 2010b [1965], e 2018 [1979]; Guy Debord (1997); José Martín-Barbero (2015); Leonor Arfuch (1995; 2010); Malcolm Barnard (2003); Roland Barthes (2009); Patrick Charaudeau (1999; 2006; 2017); Maingueneu (1997; 2011); Amossy (2005); Benveniste (1989); Ducrot (2020) [1984]; entre outros.