Corpo de autora: uma leitura queer e performativa de Vaga carne, de Grace Passô
Autoria. Teatro performativo. Grace Passô. Teoria queer. Corpo.
Ao longo da história, a autoria é tida como uma função meramente discursiva, atualizada pela leitura. Com as performances de corpos dissidentes, porém, o corpo ganha materialidade discursiva e desestabiliza tal relação. Assim, este projeto de pesquisa propõe apresentar o trajeto para verificação de que forma tal questão aparece e se desdobra em Vaga carne, de Grace Passô, solo escrito e performado pela atriz mineira. Para sustentar nossos argumentos, nos valemos dos estudos sobre a linguagem performativa de Judith Butler e no teatro performativo de Josette Féral, com o apoio de Paul Zumthor em relação à performance. Além disso, para discutir a autoria, buscamos referência em Michel Foucault e Roland Barthes e seus comentadores. Os resultados esperados são encontrar marcas que demonstrem haver uma relação do corpo dissidente da autora em sua obra.